Meta declara guerra aos anúncios falsos: nova ferramenta promete proteger as marcas

A Meta anunciou uma atualização significativa à sua ferramenta de Proteção de Direitos de Marca, utilizada por empresas que promovem os seus produtos e serviços nas plataformas Facebook e Instagram.

A Meta anunciou uma atualização significativa à sua ferramenta de Proteção de Direitos de Marca, utilizada por empresas que promovem os seus produtos e serviços nas plataformas Facebook e Instagram. A nova versão da ferramenta permite agora às marcas reportar de forma mais simples e eficaz anúncios fraudulentos, mesmo nos casos em que estes não envolvem uma violação direta dos direitos de propriedade intelectual (PI).

Lançada originalmente em 2021 com o nome Commerce & Ads IP Tool, a ferramenta destinava-se, até agora, exclusivamente à denúncia de conteúdos que infringissem os direitos de PI das marcas. Com esta evolução, passa a ser possível identificar e sinalizar anúncios suspeitos que explorem indevidamente o nome ou imagem de uma marca, mesmo que não exista uma violação legal clara desses direitos.

Com o objetivo de simplificar o processo de denúncia, a Meta implementou também melhorias na experiência de utilização. A empresa introduziu sistemas automáticos de deteção e revisão de conteúdos que ajudam a remover contas falsas e publicações fraudulentas de forma mais célere e eficiente. Para aceder à nova funcionalidade, as empresas devem selecionar o tipo de violação “Outro” no separador de anúncios.

A ferramenta apresenta agora um separador de Drafts, anteriormente denominado Requests, com subseparadores organizados por tipo de violação: Direitos de Autor, Contrafação, Falsificação de Identidade e Marca Registada. Além disso, o separador Reports passou a permitir pesquisas e filtragens mais precisas através de critérios como o ID do relatório, palavras-chave, nomes de marcas ou o nome do responsável pela denúncia.

Segundo a Meta, esta reorganização visa tornar o processo de denúncia mais intuitivo, prático e acessível, permitindo que as marcas atuem com maior rapidez sempre que detetem o uso abusivo da sua identidade comercial. A tecnológica norte-americana afirma ainda que, só em 2024, removeu mais de 157 milhões de conteúdos publicitários em todo o mundo, entre o Facebook e o Instagram, por violarem as suas políticas contra fraude, burlas, práticas comerciais enganosas ou comportamentos empresariais inaceitáveis.

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Sapo
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